Jogo criado para vestibulandos ultrapassa 380 mil acessos com novas modalidades
[05/05/2011]
O Ludo Educativo para o ensino de química, um jogo virtual desenvolvido no Câmpus de Araraquara para estudantes pré-vestibular, ganha duas versões voltadas ao ensino fundamental: Ação, para crianças de 1º a 5º anos; e Radical, destinados aos estudantes do 6º ao 9º anos. As novas modalidades já tiveram mais de 380 mil acessos de todo o país, desde agosto de 2010.
O game pode ser acessado gratuitamente e segue os Parâmetros Curriculares Nacionais dos ensinos médio e fundamental definidos pelo Ministério da Educação (MEC). São cerca de 4 mil questões de múltipla escolha para o ensino médio e mais de três mil para o ensino fundamental. Sua configuração se baseia no clássico jogo indiano Pachisi, cujo objetivo é fazer com que o jogador chegue até o final do tabuleiro respondendo corretamente às perguntas que aparecem no percurso.
O projeto nasceu em 2006, quando o agora químico Manoel Guerreiro cursava a disciplina Prática de Ensino durante a Graduação no Instituto de Química (IQ), Campus de Araraquara. Ele e seu grupo criaram uma versão de ludo para ser aplicada em uma escola pública da cidade. A ideia inicial era abordar apenas um tema usando um tabuleiro de verdade. “Foi daí que surgiu minha vontade de criar games que pudessem ser usados como ferramentas didáticas”, diz o idealizador. O jogo foi aplicado com sucesso e rendeu a Guerreiro um artigo na revista de educação Ciência e Cognição, em 2008.
Atualmente, o Ludo Educativo é coordenado pelo químico e professor do IQ Elson Longo. “Com a ferramenta, o educador da rede básica tem a oportunidade de realizar uma avaliação informal de seus alunos por meio do desempenho no game”, afirma.
Desde sua primeira versão virtual, o jogo é aperfeiçoado constantemente, trabalho que conta com a participação da Aptor Consultoria e Desenvolvimento de Software, empresa de tecnologia da informação com sede em São Carlos (SP). O projeto tem o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Redes sociais
Com sugestões dos próprios jogadores e professores da rede básica de ensino que usam o jogo em sala de aula, o game deve ganhar, em breve, versões para funcionar em redes sociais como o Facebook e o Twitter. Outra novidade proposta pelos usuários é uma maior interação com outras disciplinas, como Geografia, História e Matemática. O ludo também passará a ter personagens animados.
O aluno pode entrar em contato com a equipe de ensino do game para propor mudanças e tirar dúvidas sobre as questões do jogo. Segundo o professor, isso tornará o game cada vez melhor, com perguntas mais adequadas para os níveis de escolaridade.
O Ludo tem o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) e do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), dos quais fazem parte Unesp, USP, UFSCar, UFABC, Unifesp, IPEN, CBPF, UFPB, IFMA, UFRN, UFPI, UFMS, UNB, UEG, UFGO e UEPG.
O acesso ao jogo pode ser feito pelos endereços www.ludoeducativo.com.br (para vestibular); www.ludoradical.com.br (para ensino fundamental 2º ciclo); www.ludoacao.com.br (para ensino fundamental 1º ciclo). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8214 ou pelo e-mail elson@iq.unesp.br .
O Ludo tem o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) e do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), dos quais fazem parte Unesp, USP, UFSCar, UFABC, Unifesp, IPEN, CBPF, UFPB, IFMA, UFRN, UFPI, UFMS, UNB, UEG, UFGO e UEPG.
O acesso ao jogo pode ser feito pelos endereços www.ludoeducativo.com.br (para vestibular); www.ludoradical.com.br (para ensino fundamental 2º ciclo); www.ludoacao.com.br (para ensino fundamental 1º ciclo). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (16) 3351-8214 ou pelo e-mail elson@iq.unesp.br .
Assessoria de Comunicação e Imprensa
UNESP
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