domingo, 17 de maio de 2009

Dia da Internet: reflexões e comemorações por todo o planeta

O dia 17 de maio marca a celebração mundial da rede virtual que modificou hábitos, diminuiu espaços e conectou pessoas de todos os continentes do mundo. Trata-se do Dia da Internet, idealizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2005 e que chega ao quinto ano de comemorações. Segundo o site que hospeda informações sobre o evento, 23 países aderiram ao movimento com ações locais específicas. É possível acompanhar o que está programado para o dia 17 de maio em alguns países, entre eles, Chile, Guatemala, Peru e El Salvador. O tema que perpassa as celebrações em 2009 é Proteger a Infância no Ciberespaço. Em uma mensagem enviada a internautas de todo o mundo, o sr. Ban Ki–Moon, Secretário Geral das Nações Unidas, pondera: "O mundo virtual oferece possibilidades para educar e ajudar as crianças a se transformarem em adultos criativos e produtivos. Mas temos que estar atentos aos perigos que podem deixar cicatrizes indeléveis em suas vidas. Políticos e empresários devem encontrar formas para que o mundo virtual, em sua rápida evolução, seja um lugar seguro para todos". No Brasil, o site Dia Mundial da Internet lançou um concurso cultural para a celebração do evento.


Não é à toa que a Internet ganhou uma data para que o planeta reflita sobre a sua importância para a sociedade. A evolução no número de usuários é impressionante. Hoje, segundo dados do
Internet World Stats, que fotografam o cenário de 2008, cerca de 1,6 bilhão de pessoas, ou seja, próximo de 1/4 da população mundial, tem acesso à rede. Em 2000, eram 361 milhões de internautas. Em menos de uma década, foi constatado um crescimento de 342% no número usuários conectados planeta afora. Um trabalho muito interessante realizado por Sônia Bertocchi, pesquisadora da equipe do Portal EducaRede, ilustra a espantosa velocidade com que a Internet foi assimilada pelas pessoas em relação às outras tecnologias, como televisão, rádio e telefone. Veja:


O nascimento da Internet e os números no Brasil


No mundo, a Internet tem origem na Guerra Fria, no final da década de 50, como consequência de um projeto da agência norte-americana ARPA (Advanced Research and Projects Agency), com apoio do Pentágono. O objetivo desse projeto, que foi denominado Aparnet (a atual Internet), era criar um canal de comunicação que não fosse centralizado e vulnerável no caso de um ataque nuclear. No Brasil, a Internet surge em 1989, com a criação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de construir uma infraestrutura de rede nacional de âmbito acadêmico e disseminar o uso de redes no país. Em 1995, iniciou-se a abertura da Internet comercial nacionalmente e a RNP estendeu seus serviços de acesso a todos os setores da sociedade.

Dados coletados pelo Painel IBOPE/NetRatings, no final de 2008, demonstram que 21% dos domicílios do país possuem acesso à Internet por meio de um computador doméstico. Pesquisa realizada pela NIC.br, disponível no site do Comitê Gestor da Internet no Brasil, aponta que as lan houses ainda são o principal local de acesso, citado por 48% dos entrevistados. Em segundo lugar vêm as residências, com 42%; as escolas aparecem em quinto lugar, com 14% das citações. Confira a íntegra das pesquisa realizadas pela
NIC.br e Painel IBOPE/NetRatings.


Uma geração de "nativos digitais"


Um estudo pioneiro feito pela Universidade de Navarra, na Espanha, em parceria com a Fundação Telefônica, por meio do EducaRede, identificou as características que configuram a geração interativa no Brasil e em outros seis países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela, México e Peru). A publicação Geração Interativa na Ibero-América: Crianças e Adolescentes diante das Telas Digitais, fruto de uma pesquisa realizada com crianças e jovens com idades entre 6 a 18 anos, demonstra, entre muitos outros indicadores, que os "nativos digitais" utilizam-se da Internet para se comunicar (messenger, e-mail, bate-papo), com vistas à obtenção de conhecimento (visitas à páginas da web, baixar fotos, vídeos etc.), para compartilhar informações (redes sociais e socialização de fotos e vídeos) e para diversão (jogos online, rádio e televisão digitais). A publicação apresenta ainda informações sobre o uso das tecnologias no âmbito educacional e sobre o papel da família perante a apropriação dessas tecnologias pelas crianças e jovens. A utilização da televisão, videogames e telefones celulares pelos jovens também está contemplada no estudo.
Conheça a íntegra da publicação.



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