AMANDA DEMETRIO
da Folha de S.Paulo
Melhor do que ter que usar a garantia do produto é não precisar chegar à assistência técnica -a perspectiva de não enfrentar longos telefonemas ou visitas é sempre positiva. Para isso, a Folha procurou fabricantes e perguntou o que o consumidor deve fazer para evitar esse transtorno. da Folha de S.Paulo
Um dos conselhos mais recorrentes foi: é preciso ler o manual. "As pessoas chegam aqui sem ter lido as instruções", contou Paulo Fernandes, que coordena uma das assistências autorizadas da Panasonic. Já a HTC informa que 95% dos casos resolvidos pela sua central são relacionados a informações, em sua maioria, presentes nos guias.
Philips e HTC falam em mudança de consumidores e aparelhos como algo que motiva reclamações. Segundo a Philips, os problemas mais recebidos estão ligados às novas funções dos eletrônicos que "carecem de um maior aprendizado do que os produtos tradicionais". A HTC fala em um novo consumidor, que acabou de adquirir o primeiro smartphone.
A LG aponta treinamentos e cursos como uma das saídas ao problema. Segundo a empresa, as solicitações mais atendidas por suas assistências estão ligados a dificuldades de uso como a configuração do teclado ou o uso de programas incompatíveis com o sistema operacional.
Quanto a câmeras fotográficas, a Kodak informa que o problema mais relatado está ligado ao fato de a câmera não ligar. Para isso, a empresa indica o uso de pilhas ou baterias recomendadas no manual.
Para celulares, a Nokia recomenda limpeza e não exposição a temperaturas extremas. Segundo a empresa, os maiores problemas apresentados à sua central estão ligados à oxidação das placas dos telefones ou a danos causados por quedas.
Sony, Canon, Dell e Apple foram procuradas, mas não responderam.
Arte/Folha Imagem | ||
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